Purpurina, riso e homenagem ao pai: anã halterofilista leva 1º ouro do Brasil

A primeira vitória do Brasil em Toronto foi tão brilhante quanto possível. Com maquiagem purpurinada, os olhos cheios d’água e um ouro no peito, Maria Rizonaide inaugurou a contagem de medalhas do país nos Jogos Parapan-Americanos. Neste sábado, na categoria até 50kg do levantamento de peso, a brasileira de 1,29m de altura ergueu 73kg e cumpriu uma promessa feita ao pai, falecido há 20 dias, ao subir no lugar mais alto do pódio. A colombiana Nohemi Carabali (67kg) e a mexicana Padill Rodriguez (65kg) ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Rizonaide, que pelos amigos também é chamada de Tainá, encarou dias de muita ansiedade até a competição. Seu pai, João Baptista, enfrentava um câncer de próstata e estava muito debilitado. Apesar da vontade de estrear em um Parapan e da perspectiva de brigar por medalhas, a atleta chegou a cogitar abandonar temporariamente o esporte para acompanha-lo no hospital. Ele a fez mudar de ideia.

Purpurina, riso e homenagem ao pai: anã halterofilista leva 1º ouro do Brasil

Deputado diz que radialista morto no Ceará ‘não valia nada’

No dia seguinte ao assassinato do radialista Gleydson Carvalho, o deputado Manoel Duca (PROS) disse, sorrindo, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, que “ele não valia nada”. Carvalho foi morto a tiros nesta quinta-feira, 6, no estúdio da rádio onde trabalhava, na cidade de Camocim, a 379 km de Fortaleza.

O deputado, conhecido como Duquinha, é 2º secretário na Assembleia, mas presidia a sessão quando o deputado Ely Aguiar (PSDC), que é radialista, rendia uma homenagem à vítima e chamava a atenção para o elevado número – cinco – de profissionais do rádio assassinados no último ano. Foi quando fez um aparte. “Com todo respeito a você, Ely, mas esse era coisa muito ruim esse homem. Com todo respeito, esse ai não valia nada”, disse Duquinha. O episódio foi registrado pela TV Assembleia do Ceará. 

Ao Estado, o deputado confirmou a história. “Disse e assino embaixo”, afirmou. “Ele não prestava mesmo. Pode dizer em seu jornal aí”, disse  novamente sorrindo. “Era um mentiroso e só fazia inimigos”. Questionado se não seria um desrespeito fazer o comentário no dia seguinte à morte do radialista, Duca disse que “falava com ele vivo e falo com ele morto. Tanto faz”. 

Deputado diz que radialista morto no Ceará ‘não valia nada’ – Política – Estadão